sábado, julho 27, 2024
Economia

Ipea: inflação continua menor para famílias com renda mais baixa

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quarta-feira (13) que a inflação oficial para famílias de renda mais baixa em novembro deste ano continuou sendo inferior àquela das famílias com renda mais alta, como nos cinco meses anteriores.

Segundo o Ipea, em novembro, a inflação para famílias com renda muito baixa, baixa e média-baixa aumentou de 0,13% em outubro para 0,20% em novembro. A inflação entre as pessoas com renda média passou de 0,22% para 0,23%.

Para aquelas com renda média-alta, a inflação permaneceu em 0,23%. Já entre as pessoas de renda alta, o aumento de preços foi de 0,55% para 0,58%.

O Ipea destaca que, em novembro, o principal impacto inflacionário para as classes de renda mais baixas veio do grupo “alimentos e bebidas”, com aumentos em produtos como arroz (3,7%), feijão-preto (4,2%), batata (8,8%), cebola (26,6%), carnes (1,4%) e aves e ovos (0,53%).

Os gastos com habitação também pressionaram o orçamento das famílias de renda mais baixa, principalmente devido ao aumento de 1,1% nas tarifas de energia elétrica. Para as famílias de renda mais alta, os maiores impactos inflacionários no mês foram a alta de 19,1% nos preços das passagens aéreas e de 0,76% nos planos de saúde.

No acumulado de 12 meses, a inflação apresenta variação de acordo com a faixa de renda: muito baixa (3,38%), baixa (3,85%), média-baixa (4,40%), média (4,93%), média-alta (5,24%) e alta (6,09%).

A inflação oficial é mensurada mensalmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Ipea utiliza os dados do IBGE para realizar a divisão da inflação por faixa de renda.

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